Author: Marilisa Berti de Azevedo Barros
Source: Rev Saude Publica. 2017; 51: 17
Published online 21 Feb 2017
English:
This study describes the frequency and types of articles on social inequalities in health published in 50 years of the Revista de Saúde Pública, taking as reference some milestones that were used as guidelines to develop the research on this theme. Checking titles, keywords and abstracts or full texts, we identified 288 articles whose central or secondary focus was social inequalities in health. Corresponding to just 1.8% in the initial years, articles on social inequalities in health have represent 10.1% of the articles published in the last decade. The designs used were mainly cross-sectional (58.0%) and ecological (18.1%). The most analyzed themes were: food/nutrition (20.8%), mortality (13.5%), infectious diseases (10.1%), oral health (9.0%), and health services (8.7%). Articles focused on the analysis of racial inequalities in health amounted to 6.9%. Few articles monitored the trends of social inequalities in health, essential enterprise to assess and support interventions, and an even smaller number evaluated the impact of policies and programs on the reduction of social inequalities in health.
Link to the English and Portuguese versions: http://bit.ly/2owQ04Q
Resumo:
Este estudo descreve a frequência e os tipos de artigos sobre desigualdades sociais em saúde publicados nos 50 anos da Revista de Saúde Pública, tomando por referência alguns marcos que balizaram o desenvolvimento das investigações nessa temática. Checando títulos, palavras-chave e resumos ou textos completos, foram identificados 288 artigos cujo foco central ou secundário era desigualdades sociais em saúde. Correspondendo a apenas 1,8% nos anos iniciais, artigos sobre desigualdades sociais em saúde chegaram a representar 10,1% dos publicados na última década. Os desenhos utilizados foram principalmente transversais (58,0%) e ecológicos espaciais (18,1%). Os temas mais analisados foram: alimentação/nutrição (20,8%), mortalidade (13,5%), doenças infecciosas (10,1%), saúde bucal (9,0%) e serviços de saúde (8,7%). Artigos voltados à análise de desigualdades raciais em saúde somaram 6,9%. Poucos artigos monitoraram as tendências das desigualdades sociais em saúde, empreendimento essencial para avaliar e subsidiar intervenções, e um número ainda menor avaliou o impacto de políticas e programas na redução das desigualdades sociais em saúde.
Link para as versões em português e inglês: http://bit.ly/2owQ04Q
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