Cad. Saúde Pública vol.32 no.5 Rio de Janeiro 2016 Epub May 17, 2016
Published online: May 2016
Resumo
O presente estudo tinha como objetivo analisar criticamente os modelos conceituais sobre o aceso a serviços de saúde descritos na literatura, entre 1970 e 2013. Foi feita uma revisão sistemática de publicações empíricas e teóricas que conceitualizaram o aceso a serviços de saúde de maneira explícita. Foram revistas 25 publicações que correspondiam aos objetivos do estudo. A análise lançou mão de uma matriz que contemplava a lógica do modelo conceitual e a sua descrição. Os resultados foram classificados em cinco categorias: (i) aceso a serviços de saúde pela lógica dos “mínimos decentes”, (ii) de mercado, (iii) de fatores e multicausalidade, (iv) de necessidades e (v) de justiça social e de direito à saúde. O estudo conclui que na literatura predominou o conceito de aceso pela lógica de mercado de serviços de atenção médica, atrelado à lógica de fatores e multicausalidade. Em contraponto, não foi encontrado nenhum modelo conceitual de aceso a serviços de saúde explicitamente baseado na justiça sanitária e no direito à saúde.
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